sexta-feira, agosto 31, 2007

Tina

E hoje é um dia muito especial.
é o dia da minha irmã santinha da casa. Muita responsabilidade carregar um apelido desses, só para ela mesmo.
Não consigo postar no blogger de casa, sei lá porquê.
Não consigo postar direito daqui, desse estrangeiro que estou. Mas não poderia passar um sem um é pique, é pique pra
Tina:)

mais beijos
tita

Animação

A rádio que escuto me presenteou com essa música , na madrugada de ontem. E eu ouvia e tentava compreender melhor... Compartilho o que apreendi.


O Vira
Ney Matogrosso
O gato preto cruzou a estrada (um presságio corre a espinha do observador)

Passou por debaixo da escadada (algo mostra de forma muito clara que o incrível pode ocorrer a qualquer momento para quele que está atento observando o mundo que o cerca)
E lá no fundo azul (o autor tenta nos deixar confusos, fala em fundo azul sugerindo para nossa mente uma paisagem de fundo do mar)
Na noite da floresta (mas na verdade se tratava de uma floresta)

A lua iluminou (aqui o autor ressalta que algo está iluminado, fala em lua para fazer uma aliteração, e também mudar o nosso foco, deixando também introduzido o que esse satélite poderá promover)
A dança, a roda, a festa... (a dança, a roda, a festa)

Vira! Vira!
Vira!Vira!
Vira!Vira Homem
Vira!
Vira!Vira!
Vira!Lobisomem
Vira!
Vira! Vira!
Vira! Vira!
Vira Homem
Vira! Vira!... (e o incrível inevitavelmente ocorreu)

Bailam corujas e pirilampos (atenção para o modo do intérprete em
"píííí-rilampos"- de uma forma lúdica ele invoca todos os insetos do reino animal nessa colocação, simplesmente crescendo a vogal "i", interessante, não?)

Entre os sacis e as fadas (a inclusão do folclore, festejado nesse mês, aqui por mim lembrado)
E lá no fundo azul (de novo a sacada, ele tenta nos dispersar para o mar, mas quer mesmo é nos levar para floresta)
Na noite da floresta
A lua iluminou (ai gente, eu também A-M-O a LUA!)
A dança, a roda, a festa...

Vira! Vira!
Vira!Vira!
Vira!Vira Homem
Vira! Vira!
Vira! Vira!Lobisomem
Vira! Vira!
Vira!Vira!
Vira!Vira Homem
Vira! Vira!...

Bailam corujas e pirilampos
Entre os sacis e as fadas
E lá no fundo azul
Na noite da floresta
A lua iluminou
A dança, a roda, a festa...

Vira! Vira!
Vira!Vira!
Vira!Vira Homem
Vira! Vira!
Vira! Vira!Lobisomem
Vira! Vira!
Vira!Vira!
Vira!Vira Homem
Vira! Vira!...


Coloquem a música, aumentem o som e dancem o VIRA.
Virem o que quiser, o que melhor encaixar: o final de semana está chegando!
Um beijo,


TiTa


quarta-feira, agosto 29, 2007

A dificuldade

Conciliar.
A minha alegria,
com a alegria dos pequenos,
com a alegria do grandão.

Vou assim, partindo-me em pedaços e recolhendo os sorrisos e gritinhos animados que sobram de toda pequena felicidade do dia-a-dia.

A felicidade de hoje: é dia de natação.
Tão simples, tão feliz. A minha cara!

beijo e outro bom dia
tita

Já era.

Cala desejo,
fala pressão.
Cala beleza,
fala vocação.
Cala talento,
fala com muita intenção.
Cala a alma,
aquieta.
Perde-se da luz,
perde seu guia.
Grita o corpo, eufórico
já dependente.

E o homem se sente forte,
muito forte.
Ainda não entendeu que não há chão.

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Sei lá o motivo, mas o blogger não me permitia postar aqui de casa.

Bom dia, um beijo

TiTa

P.S.:A gravura, eu tirei daqui: Weno . Tem outras bem interessantes também!

quinta-feira, agosto 16, 2007

O dia

Amanhecendo na Dutra, a velocidade tira a nitidez da foto.

Entardecendo na marginal, o trânsito colabora com a foto.

Observando a cidade "cinza e linda em sua desobediência", pelo meu celular.
Assim se passou mais um dia. E foi bom.
*
Um beijo e boa noite,
TiTa

terça-feira, agosto 14, 2007

Dando sequência

Noite de trabalho.
Duas e meia sou chamada porque a gestante que estava na observação com a pressão até então controlada começa a ter pico hipertensivo com falta de ar. Alguns exames colhidos no início da noite já demonstravam que o caso começava a ir mal.
Peço a cesária da paciente para a enfermeira. Sala e paciente são aprontados, anestesista chamado. Enquanto ele não chega a menina de 14 anos e nove meses de gestação me diz que está nascendo. Está mesmo. Para sala de parto. Mais uma menina, filha daquela menina ,no mundo. Muito bonitinha.
Fechada a episiotomia, corro para outra sala, onde a médica que iria me auxiliar já tinha adiantado a cirurgia.
Tudo sob controle. Faço a preensão do pólo cefálico, sinto que o danado é grande. Força daqui e delá e o bochechudo aparece. Dos grandes, os ombros também são reticentes em deixar o útero.
Nasce o rebento, chorando, bem. Aposto em 4.400 gramas quando entrego ao neonatologista. Fechamos o estrago feito. O pediatra anuncia 4.440g.
Depois outra cesária, dessa vez de uma mocinha falante de 18 anos que estava desde cedo com muita dor sem mudar os dois centímetros de dilatação. Também se ela tivese 1,5 metro era muito.
Dormi um pouquito no final. Logo cedo estava na enfermaria vendo as mães recém feitas. E estive com a da pressão alta, que inspirou e ainda inspira cuidados. Sua incisão sangrava mais do que o esperado.
Fui trocar o curativo com a enfermeira. A paciente, que eu já havia cuidado uns meses antes nessa gestação, me anuncia como anjo protetor dela para a mesma enfermeira. Posso ser, posso não ser. A diferença é ouvir isso tão cedo numa manhã depois de uma madrugada trabalhando. Faz muito bem para alma, além de me mostrar que devo estar em algum caminho certo.

Perto da hora do almoço deixo o hospital e está tudo bem.
Tenho certeza que o dia é muito especial. Há um show ruivo sendo gestado, e show de Nando Reis sempre lava a alma.

(Devo agradecer a Lu Longo ter comprado os ingressos. Nunca iria se não fosse esse detalhe. Um show que começa a vender ingresso às 8 horas e quando é 9 horas já quase não tem mais nenhum...Concorrido o Nandito!)


Um beijo
TiTa

segunda-feira, agosto 13, 2007

Um desabafo

Como é difícil ser castanha. De cabelo castanho, e chegar nessa idade onde os brancos teimam em dominar o telhado.
No começo ele eram poucos. De insipientes a agora bem mais insistentes, me deixam quase doida.
Parece simples, seria usar um tonalizante(sim porque ainda não entrei no mérito de tinturas) da cor castanho escuro, ou até castanho médio e pronto. Mas essas cores escurecem demais o cabelo e eu já tava ficando pra lá da asa da graúna. Depois tentei o castanho claro, sem sucesso.
Fora o que levam o cabelo para o climatérico tom de acaju: Estou fora, nem tento!

Radicalizei e comprei loiro dourado. Deu uma leve clareada, tirou um peso. No entanto está num tom que lembra água de salsicha nas raízes e castanho mais escuro para baixo.

Olha, sei que o assunto não é relevante, mas é uma agonia...

E o que eu estou tentando é apenas ser como eu sempre fui.
Tá bom, sei que isso é impossível, ninguém fica igual por muito tempo, mas aí está um nítido exemplo de que tudo muda, querendo a gente sim, ou não. Por bem ou por mal.

Boa semana pra vocês!
(Meu dia dos pais foi muito legal e o seu?)
Beijos
TiTa

terça-feira, agosto 07, 2007

Sobre a vida real

Genial esse blog que descobri: Bent objects , por sinal por intermédio do blog do Gabriel Villa, também muito interessante.

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A situação invernal ficou crítica.

Minha dúvida é se sigo a dieta do chá verde ou a dieta da sopa de pum.

Por enquanto sigo a dieta do coma à vontade (antes de entrar em coma!), enquanto isso vou pensando e testando onde poderei parar com meu corpinho de pera.

Besitos,

TiTa

segunda-feira, agosto 06, 2007

Ontem


Auto-retrato do troiano, no banco de trás do carro.
Rodovias deixam nossa cabeça voar em pensamentos.
Ontem o troiano seguia no banco de trás pensativo e conseguiu externar uma dúvida:
-Mãe, os ladrões também morrem, quando chega a hora deles?
-Heim?
-Se os ladrões norrem, mãe?
-Ah sim, todo mundo, até mesmo os ladrões morrem um dia.
E assim ele vai pensando e entendendo a que viemos, ladrões ou não.
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Boa semana, beijos aos navegantes,
TiTa

sábado, agosto 04, 2007

De onde eu tenho saudade...









Minha cidade pelo meu celular.
*
Sinto falta do cheiro de maresia, do vento quente, da água poluida do mar que até perde um
pouco do sal, do santista sem noção - que nesse tempo frio deve estar de blusa de moleton para
se agasalhar, mas de chinelo e bermuda porque a parte debaixo não sente frio -, da infância com
vovós por perto, da adolescência com bailinhos e discoteca, do sotaque cheio de "tu" sem
conjugação correta e das palavras com "s" em excesso, simulando um carioca, mas que na
verdade é oriundo do português, do "vento noroeste" que só um santista entende o que é, do
cheiro cítrico que vem de silos portuários na entrada da noite, de não se perder nunca por saber
em que direção está a praia, de ter amigos para tudo, de comprar bala no bar em frente de
casa, de poder ir na piscina da casa da vovó, de esperar as primas chegarem nas férias escolares,
de brincar com vizinhos na rua, de andar de bicicleta dando voltas no quarteirão e fazer bi-bi
com a buzina cada vez que passa em frente de casa para mamãe saber que a criança continua
dando voltas pelo quarteirão, de paquerar paulistas na praia, de nadar em um clube e competir,
de comer mamão e cenoura para ficar com um bronzeado bonito, de tomar sorvete no
itanhanhém, de jogar bola na escola, de olhar belas pernas no futebol da escola, da batata frita
servida por baianas trajadas como tal no Gug's, de ter mãe e pai te levando e buscando na porta
de todo lugar a que vai, de sonhar como será a vida no futuro, de ser boa aluna no cursinho, já
que não passei de uma aluna mediana na escola, de rir, sempre rir.
*
Mas o que eu sinto falta mesmo, e isso eu já escrevi aqui, é das pessoas que eu amo que moram
lá, e que sempre me fazem voltar . E me dão esse pretexto para de certa forma lembrar de como
tudo começou.
Um beijo,
bom sábado de sol,
TiTa

sexta-feira, agosto 03, 2007

Eu não sei, você sabe?

O blog fez uma ano, em meio a muita falta de tempo e uma perda parcial de gás, ele fez um ano.

É um prazer escrever e ler amigos aqui. Mas ando meio sem jeito.

um beijo e bom final de semana,

Tita