terça-feira, maio 22, 2007
ARTE DE AMAR (Manuel Bandeira)
ARTE DE AMAR (Manuel Bandeira)
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus — ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem,
mas as almas não.
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Esse tronco, demonstrando toda a volúpia da natureza me lembrou esse poema.
E enquanto eu tirava a foto o poema me vinha a cabeça.
De tão bom e difundido, o texto pode ser considerado lugar comum, mas isso não tira sua genialidade.
Bom dia!
TiTa
PS: Me passava pela cabeça, também, se por acaso aquilo não era um tronco de uma pessoa com vitiligo e não um tronco de uma árvore.
Roda cabeça, roda,
roda sem querer parar.
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3 comentários:
A gente se afasta mas a gente não se esquece. Te li lá no Zeromeiaum, e concordei com vc, e concordei com a Patrícia, e concordei com o post. Ah, inferno (e, como prometi lá, escrevi no imBLOGlio; é, só pode, Patrícia, só pode)...
Realmente... as almas não se entendem... muitas delas.
Mas as q se entendem - oh! q maravilha, mudam o mundo. Juntas.
E essa coisa de vitiligo foi muita viagem. Só q eu gostei, rsrsrs.
Bjs
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