Veja se meu aniversário foi bem comemorado...
EU NÃO SEI se poderia ter sido mais feliz, VOCÊ SABE?
.....
Meu carinho,
TiTa
quarta-feira, maio 30, 2007
E tudo mais (eu que fiz!!!)
segunda-feira, maio 28, 2007
As coisas que são muito mais que lindas.

As coisas tão mais lindas
Nando Reis
Entre as coisas mais lindas que eu conheci
Só reconheci suas cores belas quando eu te vi
Entre as coisas bem-vindas que já recebi
Eu reconheci minhas cores nela e então me vi
Está em cima com o céu e o luar
Hora dos dias, semanas, meses, anos, décadas
E séculos, milênios que vão passar
Água-marinha põe estrelas no mar
Praias, baías, braços, cabos, mares, golfos
E penínsulas e oceanos que não vão secar
E as coisas lindas são mais lindas
Quando você está,
Hoje você está,
Onde você está,
As coisas são mais lindas
Porque você está,
Onde você está,
Hoje você está,
Nas coisas tão mais lindas
Essa música me parece perfeita.
Me emociona, porque mostra a essência da felicidade, da beleza, do auto-conhecimento.
A capacidade do outro, do que é externo, nos mostrar o que é e que existe de belo e de perfeito na gente. E assim permitir o nosso conhecimento travestido num reconhecimento.
E de falsear a solidão como essência de tudo que somos nós.
Perfeita. A versão dela na voz da Cassia Eller me pega, já falei sobre isso aqui, mas agora nesse novo CD do Nandito ele dá o seu toque. Ê Cd bão!
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Isso é que é Feliz Aniversário!
E falando em coisa linda, a homenagem que recebi dela aqui também me emocionou. Muito obrigada!
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Meu 26 foi muito, muito especial, cercado de gente amada, de bons momentos que se estenderam até o domingo dia 27, com mais muito amor e festa das boas.
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E agora que ando descendo a ladeira pros "enta", resolvi a voltar a passar creminhos no rosto.
Vida dura!
beijos, com carinho,
TiTa
sexta-feira, maio 25, 2007
Retrovisão
quarta-feira, maio 23, 2007
Sem medo do ridículo

terça-feira, maio 22, 2007
ARTE DE AMAR (Manuel Bandeira)

ARTE DE AMAR (Manuel Bandeira)
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus — ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem,
mas as almas não.
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Esse tronco, demonstrando toda a volúpia da natureza me lembrou esse poema.
E enquanto eu tirava a foto o poema me vinha a cabeça.
De tão bom e difundido, o texto pode ser considerado lugar comum, mas isso não tira sua genialidade.
Bom dia!
TiTa
PS: Me passava pela cabeça, também, se por acaso aquilo não era um tronco de uma pessoa com vitiligo e não um tronco de uma árvore.
Roda cabeça, roda,
roda sem querer parar.
sábado, maio 19, 2007
Agora sim!
quinta-feira, maio 17, 2007
de repente

pode ser...Considero a hipótese dela.
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E hoje...
Não resisti e tirei uma fotinho do tênis dourado com meinha soquete rosa bebê da Dona Cosminha. Poucos privilegiados viram a foto.
Ah, Dona Cosminha!
Será que vou para o inferno, ou devo me dar conta que já o habito?
Quintas me fazem pensar, só isso.
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E ontem...
atendi uma senhora que já está na fila pra cirurgia "barítona" do HC...
Boa sorte pra ela, então!
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um beijo,
tita
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terça-feira, maio 15, 2007

Ando tão à flor da pele
Achei a minha cara!

Impressão em offset de Marcos Chaves, a venda na Galeria Nara Röesler, em São Paulo
(fonte: Vejinha SP dessa semana)
Depois que eu vi e gostei passei o dia ontem pensando nele.
um beijo
TiTa
domingo, maio 13, 2007
Minha Mãe!

Mulher prática e organizada, planeja e estuda (ih, ela adora usar esse verbo estudar!) muito bem as situações antes delas ocorrerem. Eu assumo, sou incapaz de armazenar tudo que ela guarda na cachola. Professora de história e geografia, teve a honra, você pode calcular, de me dar aulas quando eu estava no ginásio (ah, me recuso falar ensino fundamental, heim!). Eu era agitadinha e por várias vezes ela se via obrigada a mostrar seu pulso forte e me mandar fora de sala, seja para falar com a diretora, seja para ir fazer pesquisas-relâmpago na biblioteca. Eu não entendia nada de história, geografia e tudo que fosse de humanas. Não podia compreender. Demorei muito a ter maturidade para essas compreensões. Ainda na FUVEST tirei nota três em história e só passei porque fui bem em tudo que não era da área de humanas. Demorei muito a gostar de literatura, embora sempre fui chegadinha em ler livros. Ler eu lia, como uma geminiana, que fique claro. Lê um livro enquanto a TV dá uma luz de fundo e o rádio toca uma canção gostosa. Todos os canais misturados. E esse gosto pela leitura posso ter herdado dela, que sempre tem ao menos um livro na cabeceira e adora conversar sobre eles depois. Não tenho nem metade da capacidade dela para ler.
E voltando ao assunto sinceridade, adorava dizer que a pior coisa do mundo era aquilo que os HOMENS chamavam de parto normal. Gostava de frisar. Ela teve três, com quadro muito florido de dores, fique claro. Do tipo reinvidicativa, sempre tem algo a reinvidicar (sem dúvida daria uma ótima advogada). Entre uma contração e outra dizia o óbvio : parto normal só é dessa forma arcaica porque não é o homem que pare. Se fosse o homem algo já teria sido feito a respeito. Bem, isso há quase 35 anos. Hoje já existe analgesia de parto, mas infelizmente, não deliberadamente espalhada como deveria. Mudanças ocorreram e olha que nem é o homem que dá a luz, embora gostaria muitíssimo de ver o Carlão grávido na próxima gestação nossa, coisa que ele nem cogita. Sem dúvida, o fato de ela criticar tanto, era um grande motivo para eu de fato sonhar em ter parto normais. Para, de certa forma, eu saber sobre o que ela tanto falava e sentir na pele a questão que já ganhava até um status de lenda. E dessa forma me legitimar como mãe também. Quem sabe até não foi esse o motivo de escolher ser ginecologista e obstetra. Mães têm culpa de quase tudo nas nossas vidas e como mãe entendo disso.
Mulher multi presente, sempre era ela que levava e buscava nas baladas juvenis que não eram exatamente baladas(muito moderno) e sim, bailinhos (ótima essa, né?) shows, cinemas...essas coisas da década de oitenta. Os meninos amigos, dentre os poucos que eu conseguia arrumar, pois estudava em colégio de freiras só de meninas, costumavam dizer que minha mãe carregava um “três-oitão” na bolsa, para não se ver em apuros com suas meninas. Ela sentia um desconforto com a piada, mas no fundo acho que gostava. Super-mãe!
Eterna apaixonada pelo meu pai, isso é uma coisa que reconheço e guardo como exemplo. Eles são muito diferentes, mas por detrás de tanta diferença acabam se entendendo tão bem. Sempre dizia que o homem deve ser mais apaixonado que a mulher, mas tenho certeza que não era exatamente isso que ela queria nos dizer. Ela queria dizer: “Amem muito, mas não sejam trouxas, em primeiro lugar vocês!”. Ao menos foi assim que aprendi essa lição, e mesmo não me sabendo tão capaz de amar um homem, sou totalmente apaixonada pelo que escolhi. Espelho do que vejo em casa? Pode ser, sim! Sobre casamento, também, nunca cansou de me alertar para nunca, nunquinha catar a primeira cueca do chão, pois receberia esse desígnio até o final do casamento. Dica boa essa.
Aprendi com ela também ter o mesmo amor desinibido pelas filhas. Amor do tipo que abre a carteira na fila do banco para mostrar a foto das três com sorrisos quilométricos (como é a marca registrada da família), apontando um mini-currículo de cada uma. Coisas de mãe, que me vejo totalmente capaz de repetir.
Não sei dimensionar o quanto dela está em mim, mas sei que muito mais deixei de aprender com ela, pois nunca mesmo terei capacidade de fazer múltiplas tarefas como ela, que faz o que for preciso, e nunca se vê satisfeita senão quando termina a tarefa que julgou ser necessária. Ela precisa ter esse sentimento de missão cumprida. É capaz de caçar rato num armário, de pintar quadros, desentupir ralo, de bordar, de fazer texto de agradecimento ou qualquer que seja, de passar uma demão de sei lá o que num móvel, de limpar o lustre, de fazer tarefas domésticas, fazer o imposto de renda como poucos, de engraxar sapatos, de cozinhar (hummmm, nessa ela é muito boa!). Não tem preguiça para nada e isso é muito digno e diferente de mim.
Mami, tudo que eu escrevi aqui, em meio a sentimento açucarado de amor genuíno, é obviamente muito pouco para deixar registrada a importância que tem em minha, e em nossas vidas.(e com certeza ainda é muito mais do que metade da minha carga genética!).
Um beijo muito especial pra você hoje, e até o almoço!
Tita.
Aprendi com minha mãe.
Esse é o título de um livro, de histórias coletadas e redigidas por Cristina Ramalho, que por dica da minha eterna conselheira Lu Longo, ele está devidamente embrulhado para presente e será entregue no almoço do dia de hoje.
Almoço especial.
Clique aqui para ver o livro!
E, mãe, fique tranquila pois seu livro encomendado também está já está embrulhadinho!
e fiquei com vontade de dizer o que aprendi com minha mãe... e disse no textão aí em cima!
bom domingo a você,
tita
sábado, maio 12, 2007
O que realmente vale






Chegar em casa cedinho, depois de 24 horas de hospital, com pães de queijo quentinhos trazidos especialmente para eles.
PS:Atenção, não tem jeito, isso é uma advertência.
quarta-feira, maio 09, 2007
O muito frio

E dá-lhe bananas!


Cacho da banana em abril.
domingo, maio 06, 2007
BI
E tenho mesmo é que parar de reclamar...


da obra exposta na descida da escada de minha casa!
Que besteira minha lamentar que não consigo ir a exposições, museus e até a virada cultural em São Paulo. Tenho em casa um artista, além de uma arteira, que expõe, mesmo que eu me oponha, por todo canto da casa. E uma vez a obra exposta, além de reclamar da teimosia, me resta fotografar.
Hoje eu quero ver o domingo NÃO acabar, certo? Sou o oposto dos titãs...
Beijo de domingo, que na minha infância tinha gosto de pastel da feira que rolava bem ao lado de minha casa da Guaiaó, em Santos. Deve ser por isso que tenho vontade de comer pastel todo domingo pela manhã. Domingos me dão mais saudades de Santos e das pessoas que amo tanto e estão lá.
TiTa
sexta-feira, maio 04, 2007
A falta de medo do ridículo ou coisa que o valha.

Escrever um blog é muito mais do que possa se imaginar. É sobretudo não ter medo de se expor ao ridículo, além de outras coisitas mais. Tantas vezes eu deixei aqui palavras soltas, que depois meio que ficava envergonhada de abrir e ler, como esse último post de versinhos singelos. Então corria para postar logo outras palavrinhas, como que querendo apagar o que estava escrito antes. E por que não apagar de fato? Sei lá, tinha de ser expressado, mas não precisava ficar em destaque, era só isso. E foto então? Parece que coloco fotos meio que pra acabar mesmo comigo, como essa acima, ou a em que surfo a noite na Lagoa Rodrigues de Freitas. Que lindeza!
A gente se expõe, não necessariamente mostrando nossa vida real, mas principalmente mostrando nossa vida imaginária, desnudando nossas doiduras, nosso inconsciente, nossos desejos e julgamentos mais sombrios. Expondo para desconhecidos a nossa Louca da Casa (clique e descubra se nunca ouviu falar dela). Isso tem uma carga enorme, é muito mais grave, pois são coisas que não se fala com tanta naturalidade, nem para nossos analistas. No entanto, para decepção de alguns leitores, algumas vezes nada disso é real. Muitas vezes escrevemos sobre o que nos chama atenção, sobre uma idéia que aparece do nada, sobre sentimentos que não são nossos, mas podemos exercitar e tomar como se fossem. Escrevemos sobre coisas da vida, não necessariamente a nossa, mas isso não interessa, pois pode ficar bem mais interessante se parecer que o caso é meu. Se o caso for amoroso, mais interessante, pois aí já teria uma conotação de traição, triângulo ou qualquer outra forma geométrica amorosa. Babado forte. E antes de que eu começasse a escrever em outro lugar (blog) para desaluviar a doida da casa que mora no porão, achei melhor escrever aqui mesmo essa explicação. Até porque eu ficaria sem ter tanto o que escrever, e também porque, veja bem, ter tanto para expressar assim já pode sinalizar um problema (ou vários) para uma pessoa que não tem nada de pálpavel na escrita em sua vida - me entendem? - Falo de dinheiro mesmo, e seria tempo demais para se gastar com um hobby, ou coisa semelhante...ou não?
Voltando ao assunto blog, depois que eu coloquei um contador descobri umas coisas interessantes. A mais básica é o quanto, em número,são lidas as coisas que escrevo. Esse blog é bem pouco lido, mas o suficiente para eu me envergonhar por muitas vezes. Não vou deixar de lado, recebo alguns bem-vindos elogios. E na maioria das vezes vindos de assuntos que escrevi que, sei lá como, senti uma coisa boa quando terminei de escrever. Mas é interessante ver que palavras foram googladas para se chegar nesse meu endereço e em algum texto específico. Um dos campeões de leitura é sobre tatuagem, confirmando que o assunto, que eu já pensava estar amornando, está ainda muito em voga. As pessoas querem ver foto de tatoo, de certas figuras específicas que citei no texto e pronto, caem de pára quedas nele. Engraçado, não?
Um beijo e bom final de semana!
TiTa
quinta-feira, maio 03, 2007
Lua enluarada

Ontem a troiana namorava a Lua, bem na frente de minha casa. E me lembrei que já estive enamorada dela, por mais de uma vez, e ainda caio de amores, todas as vezes que a vejo. No registro mais antigo eu estou sentada em meu carrinho de bebê apontando para esse enigmático e apaixonante satélite.
Dela vendo a lua e depois me contando sobre as coisas da lua, saíram, os singelos versinhos:
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Eu vi a Lua
Alta, redonda e brilhante. (para ela é bíiante)
Eu via a Lua,
e distraída que estava
nem vi se ela me viu.
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Eu vi a Lua
e ela,
tão distraída,
nem me viu:(
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Eu vi a Lua
e ela lá de cima
vendo meu indicador apontado para ela
sorriu largo,
e me deu tchau!
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E sobre o que se passa em São Paulo e eu não quero perder:
A exposição da Clarice Lispector no Museu de Língua Portuguesa.
O Leonardo da Vince no Ibirapuera.
O Darwim no Masp(esse começa nesse fim de semana).
Ai, mas são tantas coisas, tontas coisas que me deixam nessa já referida agonia cultural.( O Botero do Memorial eu já perdi...).
besito,
Tita
quarta-feira, maio 02, 2007
o frio
terça-feira, maio 01, 2007
Mas não precisa ser assim!

Ontem tocou essa música.
Eu a considero muito especial.
Desde que o samba é samba (Caetano Veloso)
A tristeza é senhora (assim com a alegria é uma criança)
desde que o samba é samba é assim
A lágrima clara sobre a pele escura (quando se pensa em bom samba, seja a música ou a dança, se pensa numa pele escura, eles são mestres)
A noite, a chuva que cai lá fora
Solidão apavora (ótimo adjetivo para a solidão. Não nos sentimos necessariaamente apavorados quando estamos ou somos sós -e é o que todos somos, basta pensar um pouco - mas há um certo pavor em nos sabermos sós, não é?)
tudo demorando em ser tão ruim (porque esperar pelo que causará dor promove mais dor que a dor que em si que será despertada. Da mesma forma, esperar por uma momento feliz pode ser tão melhor que o próprio momento. Tudo igual e proprocionalmente oposto)
Mas alguma coisa acontece no quando agora em mim (o prazer que algo desperta, no caso o samba, descrito pela maneira ímpar do Caetano)
Cantando eu mando a tristeza embora (a vida é difícil mas não precisa ser assim, existem coisas que sublimam a vida)
O samba ainda vai nascer
O samba ainda não chegou
O samba não vai morrer
Veja o dia ainda não raiou
O samba é pai do prazer
O samba é filho da dor (a arte é uma resposta a nossas angústias e é a causa de nosso prazer, muito poético o Caê...)
O grande poder transformador. (capacidade inata da arte)
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Sem tentar espantar a preguiça que acomete todo bom trabalhador nesse dia que tem o paradoxo de ser o dia do trabalho e não se trabalhar, deixo um beijo pra você.
Ah, sim! Para não ficar tão paradoxal tratei de arranjar um plantão para a noite. Sou como algumas das pacientes que chegam para mim: Dotôra, eu trabalho na noite. (por dentro me corrôo...eu também trabalho na noite, mas com outro "glamour", para não usar a palavra mais adequada. Uma literal putaria. Mas elas, fugidiamente, tratam dessa questão com glamour.)
TiTa